sábado, 29 de março de 2008

Complexo Industrial da GM completa 75 anos




Nesta unidade foi produzido o primeiro automóvel Chevrolet no país, o Opala, e de lá sairá neste ano o moderno modelo Novo Vectra.
O Complexo Industrial da GM de São Caetano do Sul completou 75 anos de atividades nesta sexta-feira (12/08).
Inaugurada oficialmente no dia 12 de agosto de 1930, a fábrica registra em sua história o fato de ter produzido o primeiro automóvel Chevrolet no país, o lendário Opala, que ficou no mercado no período de 1968 a abril de 1992, com a marca de 1 milhão de unidades. Nos próximos meses, também desta unidade, sairá o moderníssimo modelo Novo Vectra, a ser lançado no mercado no último trimestre de 2005.
"A GM tem muito orgulho da unidade de São Caetano do Sul, uma das poucas do mundo que possui muita flexibilidade de produção e chega a montar até cinco modelos na mesma linha", destaca Ray Young, presidente da General Motors do Brasil e Mercosul. Atualmente a fábrica de São Caetano produz o Classic, Corsa hatchbach e sedã e Astra. A segunda geração do Vectra no Brasil foi descontinuada e, nos próximos meses será substituído pelo Novo Vectra.
José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil, acrescenta que "os 75 anos da fábrica representam um marco de grande importância na história da empresa". Segundo ele, "desde a chegada da empresa ao município e até hoje, sempre prevaleceram a convivência pacífica e uma efetiva parceria com a comunidade, que resultaram no crescimento econômico da GM e da economia da cidade e também da Região do ABC".
História de conquistas e inovações
A General Motors do Brasil é a maior subsidiária da Corporação na América do Sul e segunda maior operação fora dos Estados Unidos  depois da Opel, na Alemanha, a subsidiária européia da General Motors Corporation - e comemora, em 2005, 80 anos de atividades no país.
A GM alcançou em 2004 uma inédita liderança da empresa no mercado brasileiro total, com uma participação de 23,1% e vendas de 364.22 veículos. Em 2005, segundo Ray Young, continuamos com a nossa estratégia de oferecer produtos com tecnologia, qualidade, desempenho e segurança: "Continuamos a investir no lançamento de novos produtos, com design e tecnologia de ponta, bem como no aprimoramento das nossas operações fabris".
A empresa foi fundada em 1925 em galpões alugados no bairro do Ipiranga, em São Paulo. No começo, as atividades consistiam na montagem de veículos importados dos Estados Unidos. Após cinco anos, a GMB inaugurava oficialmente, em 1930, sua primeira fábrica, em São Caetano do Sul.
Em 1958 começou a operar a segunda fábrica, em São José dos Campos (SP). Inicialmente dedicada à linha de caminhões e comerciais leves, ela foi inaugurada oficialmente um ano depois pelo então presidente da República Juscelino Kubitschek.
Desde então, não parou mais de fabricar veículos que se transformaram em sucessos de vendas. Em 1973 lançou o Chevette, que acumulou vendas superiores a 1,2 milhão de unidades, até ser substituído pelo Corsa em 1994, primeiro veículo popular com injeção eletrônica de combustível. No ritmo do mesmo sucesso vieram a seguir Monza, Kadett e S10. Em junho de 2000 inaugurou o Complexo Industrial Automotivo de Gravataí (RS), onde produz o Celta, que completou recentemente 500 mil veículos produzidos.
Hoje, com 80 anos de história no País, emprega 21.700 funcionários em todo o país e possui a mais completa linha de veículos do mercado nacional, exporta para vários países do mundo, além, é claro, de oferecer 535 pontos de vendas em todo o território brasileiro, por meio da Rede de Concessionárias Chevrolet.

Dicas

1. Nunca instale lanternas traseiras ou dianteiras do pisca, que nao as originais de fábrica. O baixo custo das paralelas nao compensa, pois em 2 meses elas vão estar completamente amareladas e foscas.(É aconselhável que a troca seja feita logo do par, para manter-se a uniformidade)
2. Quando os 4 amortecedores e molas são trocados, é comum que o carro apresente uma deformidade. A frente do carro pode ficar muito alta, até mesmo mais alta que a traseira, quando o correto é um leve desnível com a frente mais baixa que a traseira. Os mecanicos dizem que nao há problema nisso, mas se enganam. A única solução é o corte de 1/2 elo das molas dianteiras (nunca mais que isso, ou será necessário mexer tb nas molas traseiras).
3. Quando as rodas originais são substituídas por aros 14 ou 15, o carro se transforma, sua já ótima estabilidade melhora muito, para muitos até perde a emoção de dirigir. Nas curvas que era comum aquela cantadinha de pneu, nem vai mais ser notada.
4. Atenção para cabos de vela e principalmente para a bobina, pois esta pode ter seu contato metalico com o cabo corroído, o que faz a ligação do cabo direto com a porcelana da bobina, fazendo com que a corrente de um salto. Isso pode parecer uma falha na alimentação de combustível (o carro fica trepidando e não desenvolve), levando a custosa e inúteis abertura de tanques, verificação de mangueiras etc.
•Para veículos a álcool , reduzir totalmente a aceleração do afogador (lá no carburador) , aumentando o curso da alavanca de comando no painel . Com isso , (pelo menos na minha Marajó) o carro andava normalmente com o motor frio em dias de baixíssimas temperaturas . Para funcionar bem , dá-se a partida com o afogador puxado totalmente , funcionando uns quatro minutos assim , e reduzindo o afogador até atingir uma marcha próxima a lenta com metade do curso.
•Na perua Marajó , observar bem a cavidade do estepe . Se a borracha de vedação desprender-se , pode acumular água e provocar corrosão
•Obervar sempre e limpar a junção borracha do porta-malas carroceria. Ali , em especial se estiver sujo , costuma aparecer "bolhas"de corrosão
•Observar o encaixe dos logotipos 1.6 , 1.6/S e Chevrolet . Costuma , com o passar do tempo , a infiltrar água e acumular dentro da tampa do porta-malas , implicando violenta ferrugem . Pode-se vedar tais pinos do logotipo , internamente , com massa para calafetar.
•Limpar e trocar as borrachas do tanque de gasolina de partida a frio. O abastecimento contante do reservatório provoca o acúmulo de impurezas e de gasolina não aproveitada , que podem entupir os caninhos do sistema . Os restos de tal limpeza são surpreendentes.

terça-feira, 18 de março de 2008

O Grande Irmão

Uma pequena homenagem,a um outro carro que admiro

História do Opala
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Em 1966 a GM lança o projeto do primeiro carro brasileiro com a marca Chevrolet, "OPALA". O nome é dado pela fusão de dois produtos da GM no exterior (Opel e Impala).
Após dois anos de expectativa, o Chevrolet Opala é finalmente apresentado ao público brasileiro, no Salão do Automóvel em 1968, precisamente aos vinte dias do mês de novembro. Ele chega em quatro versões, todos quatro portas - Opala com 4 e 6 cilindros e Opala De Luxo também 4 e 6 cilindros, todos excepcionalmente confortáveis para seis pessoas, bancos dianteiros inteiriços, câmbio de três velocidades à frente com alavanca na coluna de direção, painel com poucos instrumentos, amplo porta malas e boa dirigibilidade.
No ano de 1971 surge o Opala cupê, não possuía colunas laterais, o teto puxado para trás e perfil alongado, assim representava uma imagem mais esportiva, de carros compactos. Em seguida desapareceu a versão SS quatro portas, pois pelo aspecto esportivo era favorável sua apresentação em duas portas.
Como opção permanente era oferecido dois tipos de caixa de mudanças: Três velocidades e alavanca na direção, ou quatro velocidades e alavanca no assoalho, onde a segunda opção oferecia maior agilidade, economia de combustível e melhor desempenho, especialmente para os modelos quatro cilindros.
Foi em 1973 que toda linha Opala sofre as primeiras modificações. A que obteve maior resultado foi a da mecânica do 4 cilindros: aumentou-se o diâmetro dos cilindros e reduziu o curso dos pistões. Esse motor recebeu o nome de 151 e apesar da pequena alteração da cilindrada (2474cc), houve um considerável aumento de potência. Também foi introduzido o sistema de transmissão automática, sendo opcional para 6 cilindros, e em 1974 se estendia para os veículos 4 cilindros.
Somente em 1975, o Chevrolet Opala sofre a maior modificação no seu estilo, foram redesenhadas as partes traseiras e dianteiras. O capô recebeu um ressalto central e, para maior segurança, redondos encaixavam-se em molduras quadradas; as lanternas dianteiras foram instaladas na ponta dos pára-lamas; a grade dianteira, pintada em preto fosco, agora apresentava dois frisos horizontais. Instalados na parte traseira, quatro lanternas redondas, as duas internas funcionavam apenas como refletores e seu centro branco como luz de ré. A parte interior também sofreu modificações estilísticas.
A Família continuava a crescer: a perua Caravan chegava ao mercado em 1975. Um projeto iniciado em 1971, apresentado em uma única versão 4 cilindros, a perua Caravan, podia receber opcionais como motor 6 cilindros, transmissão automática, câmbio três ou quatro marchas, direção hidráulica ou outros, à escolha do comprador. Lançou-se simultaneamente, nas versões cupê e quatro portas, o Chevrolet Comodoro que substituiria o Gran Luxo. Intitulado como o carro de maior status da linha, normalmente vinha equipado com motor 6 cilindros de 4.100cc, 184 cv de potência e 4000rpm, carburador de duplo corpo, transmissão manual de quatro marchas (ou automática) e direção hidráulica.
A GMB lançou um carro especial: O cupê 250S, um carro com maior desempenho que satisfez os compradores de modelos esportivos. Sua maior diferença era a preparação efetuada no motor de 6 cilindros, que tinha a relação de compressão aumentada para 8,0:1, comando de válvulas trabalhado e carburação dupla. A potência passou a ser de 153 cv, superior a antiga, desse modo o Opala 250S obtinha a aceleração de 0 a 100Km/h em apenas 10s.
Surgi o Opala em versão básica em duas ou quatro portas de motor 4 cilindros, substituindo os modelos Especial e De Luxo que saia do mercado. O modelo básico estava preparado para aceitar transformações com diferentes opcionais: motor de seis cilindros ou 250S; câmbio de três ou quatro marchas, manual ou automático; e direção hidráulica entre outras modificações. Assim a partir de um modelo básico era possível obter qualquer modelo da linha, desde o antigo Especial até o modelo Comodoro.
Em 1975 os veículos foram equipados ainda com freio a disco nas rodas dianteiras, duplo circuito hidráulico, câmbio de três velocidades na coluna da direção e barra estabilizadora traseira. A mecânica era encontrada em quatro versões: Motor 151básico (4 cilindros, 2474 cc e 90cv); Motor 151 S (4 cilindros, 2474 cc e 98 cv); 250 (6 cilindros, 4098 cc e 148 cv) e 250 S (6 cilindros, 4098 cc e 153 cv).
Manteve-se a produção da linha esportiva mais simples - SS 4 cilindros com motor 151S e SS 6 cilindros com mecânica opcional do 250S, lançado em 1976 para se eternizar na mente dos apaixonados.
Em 1978, apesar de poucas mudanças na linha, a Caravan também ganhou sua versão SS.
Em 1980 é lançado o Diplomata, top de linha, que contava entre outros com direção servo-assistida e condicionador de ar, como item de série. O Diplomata conquista preferência executiva para aqueles que procuravam total conforto sobre rodas.
No ano de 1981, a linha sofre modificações interiores - volante inovado e painel mais atual. Em seguida lança-se a série Silver Star. No ano de 1983 o câmbio de 5 marchas entra no mercado.
As modificações ganham maior impacto deixando o Diplomata com aspecto mais agressivo - 1985. A estética externa do Diplomata ganha largas molduras laterais e faróis auxiliares de longo alcance. Internamente, instrumentos com novo designer e a evolução elétrica para controles dos vidros e retrovisores.
A nova frente, com faróis trapezoidais e lanternas traseiras por toda a largura do veículo é introduzido nos modelos fabricados em 1988, por dentro o volante de três raios escamoteável em sete posições e opcionais inéditos com alarme sonoro para lanternas e faróis quando ligados, controle temporizado dos faróis e luz interna, vidros elétricos com temporizador e ar condicionado com extensão para o banco traseiro (Para o Diplomata SE estes itens eram de série).
O potente motor 250S a gasolina, somente era oferecido sob encomenda e foi substituído por um modelo alemão, câmbio automático de quatro marchas e bloqueio do conversor de torque. A fabricação do fenômeno da industria automobilística é encerrada. O último Opala é fabricado, no dia 16 de abril de 1992, saindo de linha a mais poderosa produção de conforto, durabilidade e potência, motivo evidente que deixa até hoje milhares de admiradores, que mesmo após 13 anos o consideram "O Imbatível".